Recifes Artificiais devem colocar cidade na rota do surf mundial

Recifes Artificiais devem colocar cidade na rota do surf mundial

O projeto, que se iniciou em 2013, poderá colocar a cidade na rota mundial do surf. No início deste ano, uma dotação orçamentária para a Autarquia Serviços de Obras de Maricá (SOMAR), prevê o investimento de R$19 milhões para os recifes artificiais – que deverá ser instalados em pontos estratégicos com o objetivo de fomentar não somente ao esporte, mas ao turismo.

Maricá é conhecida por suas praias oceânicas, totalizando mais de 40 km de litoral, mas que em grande parte possui ondas que quebram quase na areia e apresenta um nível mais alto de risco a banhistas do que praias das cidades vizinhas, como Niterói e Saquarema.

O projeto já chegou ao conhecimento de grandes nomes do surf, como Adriano de Souza (Mineirinho) e Phil Rajzman, que se animaram com a possibilidade das ondas tubulares nos dois sentidos (esquerda e direita).

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O projeto foi desenvolvido pela Aram (Arrecifes Artificiais Móveis). Nascida em 2005, a companhia faz parte da incubadora de empresas do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da UFRJ. Segundo Maurício Carvalho de Andrade, diretor da Aram, o recife artificial impulsionará o turismo marítimo no Estado do Rio de Janeiro, ao incentivar a prática do surf e melhorar as condições de balneabilidade.

Em Maricá, as estruturas ficarão a 60 metros da praia, com expectativa de gerar ondas perfeitas para surfe durante todo o ano. Os detalhes do projeto e a localização exata de todos os recifes artificiais ainda serão divulgadas pela Prefeitura, que já destinou a verba para implementar o projeto em 2019.

Galvão

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