Friburgo criou 145 novas vagas de empregos no primeiro trimestre

Friburgo criou 145 novas vagas de empregos no primeiro trimestre

No Dia do Trabalhador, 1º de maio, os friburguenses têm motivos para comemorar. Isso porque, depois de acumular saldo negativo nos dois primeiros meses do ano, com menos 114 vagas de trabalho, Nova Friburgo conseguiu virar o jogo e fechou o primeiro trimestre com mais 145 postos de trabalho, de acordo com os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Governo Federal. O número positivo é resultado de 5.035 admissões e 4.890 demissões no período.

Nos três primeiros meses do ano, o setor que mais contribuiu com a geração de empregos na cidade foi o de Serviços, com 119 novas vagas. Em segundo lugar, vem o de Construção, com mais 44. Já o Comércio, encerrou 134 postos de trabalho no período e a Agropecuária perdeu 19 postos de trabalho no primeiro trimestre.

Março com saldo positivo

O mês de março foi positivo para o mercado de trabalho, com 249 novas vagas. O setor de Serviços contribuiu com 96 postos de trabalho, resultado de 664 contratações e 569 demissões. O comércio, que entre dezembro e fevereiro, havia encerrado vagas, em março abriu 79 novos postos de trabalho. A Indústria foi o terceiro setor de maior crescimento no mercado no mês de março, com mais 77 vagas. Construção vem em seguida criando 16 novos postos de trabalho. O único setor que encerrou o mês negativo foi o de agropecuária, com menos 19 vagas no mercado de trabalho.

Estado com novas 19.427 vagas em março

O Estado do Rio de Janeiro registrou em março um saldo positivo de 19.427 vagas de emprego formal, segundo dados do Novo Caged. O resultado é o terceiro melhor do país, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Em São Paulo, o saldo positivo foi de 50.768 novas vagas, enquanto Minas Gerais alcançou 38.730. O saldo do Rio representa cerca de 10% do total de 195 mil novas vagas do país.

O Rio contabilizou 143.954 admissões ante 124.527 desligamentos. No acumulado do ano, o estado registra 33.380 novas vagas formais. O estoque de emprego com carteira assinada chegou a 3,4 milhões de postos de trabalho.

Dados do Brasil

Em todo o país, o estoque chegou a 42,97 milhões de vagas formais ativas, o maior já registrado na série histórica que teve início em janeiro de 2002. Os empregos criados em março de 2023 representam quase o dobro de postos gerados em março de 2022, mês que fechou com saldo positivo de 98.786 vagas no país. No acumulado do ano, entre janeiro e março, o saldo ficou positivo em 526.173 postos formais.

No recorte populacional, o saldo ficou positivo em 111.105 postos ocupados por homens e 84.066 preenchidos por mulheres. O Novo Caged registrou ainda um saldo positivo de 570 vagas ocupadas por pessoas com deficiência. Já no critério de raça/cor, o saldo foi positivo para pardos (50.366), brancos (10.393) e pretos (10.376), mas registrou números negativos para indígenas (-2.360) e amarelos (-94).

Setores 

O setor de Serviços foi o grande destaque de março, responsável por 122.323 postos, ou 62,6% dos 195.323 empregos formais criados no mês. A Administração Pública (defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais) obteve o maior saldo (+44.913), especialmente na educação (+22.334) e saúde humana e serviços sociais (+14.214).

O setor de Construção Civil foi o segundo maior gerador de postos de trabalho no mês, com saldo de 33.641 postos formais. O destaque ficou para Obras de Infraestrutura, com saldo de 14.279 postos de trabalho.

Em seguida veio a Indústria, com saldo positivo de 20.984 postos, com a fabricação de produtos alimentícios (4.698) como maior empregador. O Comércio, com saldo de 18.555, ficou em quarto, com destaque para o Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (+7.036). A Agropecuária foi o único setor sem resultado positivo em março: 332 postos perdidos de saldo.

Agência Brasil

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