Macaé Energy pauta discussões sobre Transição e Segurança Energética no Brasil
A referência da “Capital da Energia” como base do novo ambiente de negócios, oportunidades e soluções econômicas e ambientais que sustentam a fase de transição energética no Brasil é a marca da primeira edição do Macaé Energy, evento iniciado nesta terça-feira (11) na cidade que reúne as principais instituições, empresas e operadoras do mercado offshore no país e no mundo.
O evento realizado pela prefeitura, através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, junto a Firjan e Sebrae, pauta também a força das operadoras independentes no novo formato da indústria offshore nacional, que fomentam ainda projetos ligados à segurança energética nacional.
Na abertura da primeira edição do Macaé Energy, o prefeito Welberth Rezende reforçou a sinergia entre o governo, as empresas de energia e as instituições empresariais que ajudam a tornar Macaé polo dos novos projetos ligados à cadeia produtiva de óleo e gás.
“Nos orgulhamos muito em ter aqui no município parceiros que ajudam a somar o nosso propósito de tornar Macaé o polo de desenvolvimento econômico do nosso Estado e do nosso país. A nossa cidade se consolida como a base da transição energética nacional, a partir do incentivo à exploração, produção e produção do gás natural, e também do apoio a projetos voltados à geração de energia através de fontes renováveis. Vivemos uma nova era em outros segmentos ligados diretamente à indústria offshore, como o comércio, o turismo e o setor de serviços”, destacou.
O prefeito fez também um apontamento direto ao Ministério de Minas e Energia e a Petrobras sobre a importância de manter a proximidade com Macaé e a cadeia produtiva de óleo e gás local, como auxílio na agilidade nos processos de licenciamento de novos projetos em desenvolvimento de exploração e produção na Bacia de Campos, e na revisão das exigências de experiência profissional para a contratação de novos trabalhadores que atuam no segmento offshore.
“Somos a fonte de desenvolvimento de projetos que alimentam o mercado nacional do petróleo, como o megacampo da Equinor, o apoio às operadoras independentes através da revitalização da Bacia de Campos e o incentivo à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Possuímos a sinergia perfeita para gerar investimentos, empregos e qualidade de vida para a nossa população, graças ao nosso relacionamento institucional com as empresas e as instituições que acreditam na força e na potência da nossa cidade”, apontou o prefeito.
Acordo entre Macaé e Firjan garante 2 mil vagas para cursos de qualificação
Um acordo de cooperação técnica entre a Prefeitura de Macaé e a Firjan também foi assinado no primeiro dia do Macaé Energy, que garantiu a oferta de cursos de qualificação para 2 mil profissionais que irão atender a demanda da indústria de óleo e gás.
“Este evento propõe discussões sobre diversas fontes energéticas, com o propósito de promover soluções para a nossa indústria, com foco também no apoio às micro e pequenas empresas que atendem a demanda do mercado. A participação da prefeitura de Macaé é essencial por representar essa cidade que concentra empresas e diversos projetos de inovação, como proposta de criação de nova fronteira tecnológica para o Brasil”, destacou o Presidente em exercício da Firjan, Luís Sérgio Caetano.
O Macaé Energy marcou também o lançamento da publicação inédita da Firjan sobre a transição energética no Rio que destaca o protagonismo de Macaé para suprir a demanda de energia nacional, através do potencial do gás natural.
“O evento reúne as principais empresas e instituições que participam das discussões e viabilizam a nova fase de transição energética do país, através do potencial do gás natural. A inovação, a segurança e a capacitação profissional também são essenciais a essa nova fase do mercado, que concentra em Macaé o seu principal polo de atividades”, apontou o diretor de desenvolvimento do Sebrae/RJ, Sérgio Malta.
Parceria governamental
A referência de Macaé para o mercado nacional da energia foi destaco por representantes dos governos estadual e federal apoiadores da primeira edição do Macaé Energy.
“Macaé é uma das cidades mais importantes para o setor petrolífero mundial, e concentra hoje a discussão sobre os principais pontos que mobilizam o mercado global de energia. O Ministério tem o objetivo de apoiar esse processo, estando aberto ao diálogo para a concentração de um novo ambiente de negócios. A matriz energética brasileira é referência no mundo, com metas alcançadas à frente de outras nações petrolíferas. Debatemos também as questões climáticas, a partir do processo de desenvolvimento econômico e da qualidade de vida do nosso povo. Garantir a segurança energética é também pensar soluções de sustentabilidade, objetivo prioritário do nosso trabalho, sem abrir mão do petróleo e do gás”, destacou o coordenador geral de dados e informações de E&P do Ministério de Minas e Energia, Diogo dos Santos Baleeiro.
Macaé também é base para a criação do Plano Estadual de Transição Energética que será enviado pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro na próxima semana.
“O governo tem uma relação muito estreita com Macaé que concentra hoje a principal economia do nosso Estado, o petróleo e o gás. É por isso que possuímos hoje uma secretaria focada em viabilizar projetos e soluções políticas que ajudam a potencializar esse mercado. O petróleo produzido aqui é essencial para o Rio de Janeiro e, por isso, o governador Cláudio Castro enviará na próxima semana a Alerj o projeto de lei que cria o
Plano Estadual de Transição Energética. A nossa visão é ampliar o nosso potencial de produção de energia de fontes renováveis, como o novo campo eólico, o incentivo a produção de energia solar e também através do hidrogênio. Estamos aqui como parceiros de Macaé, das empresas e de todas as instituições que desejam contribuir com essa nova fase de desenvolvimento do nosso Estado”, pontuou o Secretário Estadual Interino de Energia e Economia do Mar Felipe Peixoto.
A primeira edição do Macaé Energy conta com o apoio de instituições como a Associação Brasileira das Empresas dos Serviços do Petróleo (Abespetro), Agência Nacional do Petróleo (ANP), o Consulado Britânico no Rio de Janeiro, a Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar, além do Ministério de Minas e Energia.