Reeleito presidente do Condetur, Marco Navega busca recursos do Ministério do Turismo para municípios da Costa do Sol

Reeleito presidente do Condetur, Marco Navega busca recursos do Ministério do Turismo para municípios da Costa do Sol

Da Redação

Reeleito presidente do Conselho de Desenvolvimento do Turismo da Costa do Sol (Condetur) pelos próximos dois anos, Marco Navega está debruçado na missão de captar recursos do Ministério do Turismo para promover ações nos 13 municípios que compõem a Costa do Sol através da Plataforma Mais Brasil.

“Os recursos existem, mas não chegaram ao Rio por falta de projetos. Nosso desafio agora é buscar ajuda federal dentro das políticas públicas do Ministério do Turismo”, explicou Navega ao Rota Rio.

Aliás, ainda de acordo com ele, a captação dos recursos para projetos de movimentação turística só será possível graças a estrutura legal do Condetur. “A entidade é a única instância regional do Estado do Rio reconhecida pelo Ministério do Turismo, que outorgou uma Certidão e, por isso, está apta a conduzir a captação de recursos a fundo perdido”, resumiu.

E Navega, que preside também a Federação dos CV&Bs do RJ, tem razão. Isso porque, a Costa do Sol reúne as condições necessárias para receber ajuda substancial do Governo Federal por possuir três municípios (Cabo Frio, Búzios e Macaé) na categoria A no mapa do turismo brasileiro. Cada um pode receber até R$ 800 mil por ano para apoio a eventos tradicionais.

Além disso, a região possui as cidades classificadas como categoria B (Arraial do Cabo, Saquarema e Rio das Ostras) – que podem captar até R$ 600 mil – e as de categoria C (Maricá, Iguaba, São Pedro e Casimiro de Abreu) que podem receber até R$ 400 mil.

Na pratica, somente o Condetur tem autonomia para inscrever os projetos. “Uma equipe técnica está avaliando os eventos tradicionais que movimentam o turismo regional. Infelizmente, o Governo do Estado há anos não investe nos eventos do interior. Não há uma política estadual séria para o turismo e cada secretário que entra apresenta um projeto diferente que dificilmente sai do papel”, frisou Navega.

Galvão

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