Ônibus Lilás realiza mais de 500 atendimentos em Macaé

O Agosto Lilás, mês de conscientização pelo fim da violência contra a mulher, contou nesta semana com a atuação de um instrumento na luta contra a desinformação, a falta de acesso a serviços e a violência que acomete mulheres em todo o país. O Ônibus Lilás, unidade móvel que faz parte do programa “Mulher, viver sem violência”, permaneceu estacionado na Praça Veríssimo de Mello na última segunda-feira.

Serviço itinerante que presta atendimento jurídico, aconselhamentos e encaminhamentos, o Ônibus Lilás realizou, em Macaé, 543 atendimentos diversos, relativos à violência doméstica ou não. Além disso, os profissionais envolvidos na ação agilizaram o agendamento para a realização de 100 exames ginecológicos preventivos e 121 atendimentos para a isenção de documentos.

Segundo Jane Roriz, coordenadora do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade, os números refletem o êxito da empreitada, fruto de parceria entre o governo municipal, o governo do Estado do Rio, instituições de ensino e outros órgãos públicos. “Os atendimentos refletem a luta das mulheres por garantias e direitos iguais. Foi um momento de construção coletiva de uma rede de proteção e atendimento às mulheres no município”, disse.

Além do Ceam, participaram dos trabalhos do Ônibus Lilás em Macaé as Secretarias Municipais de Mobilidade Urbana, Ordem Pública (Patrulha Maria da Penha/GM) e de Educação; UFF/NUPDIM; a Coordenadoria Especial de Odontologia, Programa Saúde da Mulher, Coordenação de Enfermagem, Casa de Convivência e Coordenação de Saúde do Trabalhador (Secretaria Municipal de Saúde); Patrulha Maria da Penha/Guardiões da Vida do 32* Batalhão da PM; 9*GBM/Corpo de Bombeiros de Macaé; 123 DP/ Polícia Civil; Juizado Especial Adjunto Criminal/JEACRIM-JVD de Macaé; OAB/RJ e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

As atividades do Agosto Lilás em Macaé tiveram início no dia 5 de agosto, com o lançamento da cartilha “Direito das Mulheres: Educação na Luta contra a Violência Doméstica”, e se estenderão até o fim do mês, com a realização do “VI Encontro da Rede de Proteção e Atendimento à Mulher: 15 anos da Lei Maria da Penha”.

As denúncias de casos de violência contra a mulher podem ser feitas, de forma anônima, em delegacias e órgãos especializados, como a própria Ceam. O “Ligue 180”, central de atendimento à mulher, funciona 24 horas por dia, é gratuito e confidencial. O canal recebe denúncias e esclarece dúvidas sobre os diferentes tipos de violência aos quais as mulheres estão sujeitas. A mulher vítima de violência também pode procurar ajuda em farmácias e drogarias marcando um “X” vermelho na palma da mão.

Galvão

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