‘Surf Salva’ reúne surfistas e atletas para treinamento
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, realizou neste sábado (23/07) mais uma edição do projeto Surf Salva, com treinamento básico de salvamento com prancha e primeiros socorros para praticantes e atletas de surf, stand up paddle e bodyboard.
Ao total, 36 alunos receberam instruções de resgate em ambiente aquático, técnicas de primeiros socorros a afogados, noções de trabalho em equipe para o salvamento marítimo e de prevenção ambiental.
O treinamento se baseia na retirada da pessoa consciente e inconsciente do ambiente aquático quando em situação de risco e técnica básica e reanimação cardio pulmonar. Os instrutores abordaram diversos temas no encontro, dentre eles a geografia da praia, suporte básico de vida na areia, transporte da água para areia, entre outros.
O secretário de Proteção e Defesa Civil, Fabrício Bittencourt, ressaltou a importância do projeto para salvar mais vidas.
“O afogamento só acontece quando a prevenção falhou, e hoje todos os participantes sabem como prevenir e utilizar a técnica aprendida em locais ermos, sem a presença de um guarda-vidas, realizando assim o resgate de forma segura quando for possível”, disse.
Agente de Defesa Civil de Maricá e Instrutor da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), Rodrigo Cooperman explicou sobre a ação preventiva.
“O projeto tem por intuito formar o máximo possível de multiplicadores para atuarem na prevenção aos afogamentos e na impossibilidade de salvamento, seguindo cinco elos: prevenção, reconhecer o afogado e ligar para o resgate 193, fornecer flutuação, remover da água se for seguro, realizar o suporte básico de vida e encaminhar para o hospital”, destacou.
Alunos contam sobre o aprendizado
Morador de Itaipuaçu, Lucas Peixoto, 22 anos, participou do projeto e acredita que aprender sobre formas de prevenção ao afogamento é necessário para todos.
“Quanto mais conhecimento a gente tem, maiores são as chances de salvar vidas. Aprendi também a importância da prevenção do afogamento seja no mar, em rios, na lagoa ou na piscina”, disse.
Morador de Jaconé, Renan Cunha, 18 anos, contou o que aprendeu durante a aula.
“O que mais me chamou atenção foi a prevenção e suporte básico de vida. A prevenção tem que acontecer antes de tudo, pois salva vidas, e pode ser feita de diversas formas na praia, seja ela utilizando o apito, diálogo ou bandeiras”, contou.