Aeroporto de Maricá recebe treinamento de rapel da empresa Omni

Aeroporto de Maricá recebe treinamento de rapel da empresa Omni

O Aeroporto de Maricá, administrado pela Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), ofereceu estrutura para o treinamento de rapel para a homologação de uma aeronave da empresa Omni Táxi Aéreo. A atividade prática, que aconteceu na última sexta-feira (25/11), é obrigatória para a certificação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável pela liberação do uso da aeronave para o trabalho de limpeza de terrenos com vegetação alta com finalidade de criação de heliponto, a partir da descida com corda.

Para o superintendente de Operações do Aeroporto de Maricá, Isaac Nascimento, é muito importante para a credibilidade do SBMI receber esse tipo de treinamento. “Uma empresa do porte da Omni escolher fazer esse treinamento em nosso aeroporto traz visibilidade para o nosso trabalho. Além de oferecer mais credibilidade e mostrar para o público offshore que o Aeroporto de Maricá é seguro, já que a empresa não faria esse treinamento se não confiasse na segurança do SBMI”, afirmou Isaac.

Treinamento ensina a realizar trabalho de criação de heliponto

De acordo com Eucimar Santos, gerente operacional da empresa Transmission Air Company (TAC) – escolhida pela Omni para realizar o treinamento –, o Aeroporto de Maricá foi designado para a prática já que a empresa está acostumada a fazer treinamentos semelhantes no espaço.

“Usamos uma aeronave de grande porte. O treinamento foi dividido em dois turnos: na parte da manhã, realizamos o exercício e as filmagens; e à tarde, um inspecionador esteve presente para fazer a vistoria e dizer se a empresa e a aeronave estão em condições de operar com esse método de infiltração. Uma vez homologado, a Anac certifica a empresa, que fica apta a realizar o serviço”, explicou Eucimar.

A finalidade da prática é que a aeronave treinada seja homologada pela Anac, e possa realizar o trabalho de criação de heliponto em terrenos que possuem vegetação alta, impedindo o pouso. “Quando estamos em um terreno que não permite que a aeronave pouse, nós descemos de rapel com o equipamento e fazemos a limpeza do local para a criação de um heliponto. Deixando, assim, apto para que a aeronave possa fazer o pouso corretamente”, finalizou o supervisor da TAC, Marcio Ferreira.

Galvão

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