Assistência Social faz avaliação das atividades do Programa ‘Primeira Infância’
Equipe de visitadores falaram sobre os primeiros resultados e da busca ativa que vem acontecendo há cerca de um mês na cidade
A equipe do programa “Primeira Infância” do Sistema Único de Assistência Social em Maricá se reuniu nesta segunda-feira (17/06), cerca de um mês depois do início das atividades, para avaliar seus primeiros resultados. A iniciativa do governo federal é realizada numa parceria da Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Assistência Social, com o Instituto Joaquín Herrera Flores. O objetivo é o fortalecimento de vínculos com crianças de 0 a 6 anos e também com gestantes para prestar assistência necessária a cada família. O lançamento oficial do programa na cidade está previsto para o mês que vem.
O encontro ocorreu na sede do Instituto Marielle Franco, no Parque Eldorado (região central). De acordo com o coordenador geral, José Santiago, o programa Primeira Infância (que também tem o nome de ‘Criança Feliz’) terá um total de 24 visitadores que vão atender, cada um, até 30 famílias nas áreas dos nove Centros de Referência em Assistência Social (CRAS) da cidade, atuando em sistema de busca ativa. No caso das crianças entre 3 e 6 anos, o foco serão as que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
“O programa mira em crianças e suas famílias que vivem em situações de vulnerabilidade social. Alguns dos visitadores moram na própria área onde atuam e isso nos facilita bastante, mas é fundamental que a família visitada receba bem nossos cuidadores e atenda às questões apresentadas, pois são profissionais qualificados realizando um importante trabalho. Só assim será possível buscar as soluções necessárias para cada caso”, destaca Santiago, que distribuiu os novos uniformes das equipes.
A supervisão das equipes nos distritos é feita por Jandi Ribeiro (1º e 2º) e Carla Seixas (3º e 4º). Elas falaram dos primeiros casos que foram encontrados nos bairros. “As demandas são muitas, mas algumas chamam a atenção. Já encontramos desde crianças com compulsão alimentar, outras que são expostas ao uso explícito de drogas nas comunidades e muito mais. É um trabalho delicado, mas que já nos dá um retorno positivo”, garantiu Carla, que atua em locais como o residencial Carlos Marighella, condomínio do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ em Itaipuaçu.
Sua colega é responsável por equipes presentes na zona rural, como o bairro do Espraiado, por exemplo. “Nesta região a complexidade é menor, mas existe. As configurações familiares são diferentes e vamos trabalhando as dificuldades conforme essas vão surgindo”, resumiu