Azul cancela rota comercial para Cabo Frio a partir de março

A Azul Linhas Aéreas anunciou a suspensão dos voos comerciais para Cabo Frio a partir de março, uma decisão que gerou ampla repercussão nas redes sociais e preocupações entre passageiros, especialmente aqueles que já haviam adquirido passagens para visitar a Região dos Lagos, incluindo o período do Carnaval.
Os voos diretos entre Belo Horizonte (Confins) e Cabo Frio, que conectam a cidade aos destinos turísticos como Arraial do Cabo e Búzios, serão descontinuados devido ao aumento nos custos operacionais, alta do dólar e ajustes estratégicos na oferta de voos em relação à demanda, segundo comunicado da companhia.
Impacto regional e nacional
Além de Cabo Frio, outras localidades também terão voos suspensos no mesmo período, incluindo:
- Campos dos Goytacazes (RJ): Voos para Campinas (SP).
- Piauí: Parnaíba e São Raimundo Nonato.
- Maranhão: Barreirinhas.
- Santa Catarina: Correia Pinto.
- Rio Grande do Norte: Mossoró e Natal.
- Ceará: Crateús, São Benedito, Sobral, Iguatu e Jericoacoara.
- Goiás: Rio Verde.
Durante a alta temporada, que terminou em fevereiro de 2025, a Azul havia operado 214 voos extras para Cabo Frio, com mais de 25 mil assentos ofertados entre Belo Horizonte e a cidade. As operações foram realizadas com aeronaves Embraer, com capacidade para até 118 passageiros, fortalecendo o turismo local e o acesso à região.
Garantias aos passageiros
A Azul afirmou que prestará toda a assistência aos clientes impactados, em conformidade com a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A companhia destacou que a suspensão das operações faz parte de um planejamento contínuo para ajustar sua capacidade à demanda do mercado, reforçando o compromisso em manter a sustentabilidade de suas operações.
Embora a decisão represente um desafio para o turismo de Cabo Frio e da Região dos Lagos, a Azul não descartou a possibilidade de reavaliar sua malha aérea futuramente, dependendo de novos cenários econômicos e demanda de passageiros.