Brasil terá 40 praias e marinas com Bandeira Azul

Brasil terá 40 praias e marinas com Bandeira Azul

O Brasil terá no próximo verão 29 praias e 11 marinas com o selo internacional de qualidade ambiental: a Bandeira Azul. Em cerimônia realizada nesta sexta-feira, em Niterói, a coordenação nacional do programa, que está comemorando 35 anos no mundo, entregou as bandeiras as representantes das praias e marinas que foram aprovadas pelo júri internacional para a temporada 2022/2023. O Rio terá quatro praias certificadas em Niterói (Sossego), Saquarema (Itaúna), Cabo Frio (Peró) e Búzios (Forno). O Peró recebeu certificado por alcançar a 5ª temporada com Bandeira Azul e um prêmio nacional de educação ambienta: um vídeo sobre mudanças climáticas.
Durante a cerimônia, na Guarderya Beach Clube, em Niterói, a coordenadora nacional do programa Bandeira Azul, Leana Bernardi, disse que o Rio poderá ter quatro praias com o selo internacional na temporada 2023/2024, pois a prefeitura carioca vai inscrever, para a fase piloto, a Praia, Reserva, Recreio e Grumari. A Prainha e a Reserva perderam o certificado porque a prefeitura não apresentou as candidaturas a tempo para a temporada 2022/2023.

—  O Brasil reconheceu a importância da preservação da qualidade ambiental das praias e marinas. O número global de bandeiras aumentou de 28 para 40 nesta temporada. Outras praias vão entrar na fase piloto e poderão desfraldar a bandeira na próxima temporada – previu Leana Bernardi.

Pela primeira vez, a Bandeira Azul será desfraldada nas praias de Itaúna, em Saquarema, e Forno, em Búzios. No Peró, o hasteamento, no 5º ano consecutivo, será no dia 2 de dezembro. Gerente do hotel Paradiso Peró Praia, Márcio Nascimento disse que muita coisa mudou na praia depois da chegada do selo internacional:

— A comunidade, os quiosques e hotéis se juntaram ao poder público na luta pela preservação. A qualidade do público melhorou muito e passei a receber turistas que vêm para o Peró porque sabem que a Bandeira Azul garante uma água livre de poluição no mar. O volume de lixo retirado da areia hoje é muito menor do que há cinco anos, quando abri o hotel – disse o gerente do Paradiso.

Folha dos Lagos

Galvão

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