Cabo Frio ganha campus da UERJ
A cidade de Cabo Frio ganha, nesta sexta-feira, 26, a instalação do campus da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em local próximo ao Hospital Universitário Reitor Hesio Cordeiro (HURHC).
O novo campus, que ficará no antigo prédio da Fundação Educacional da Região dos Lagos (Ferlagos), na Avenida Júlia Kubitschek, 80, no Jardim Flamboyant, permitirá que os alunos de Medicina da UERJ fiquem bem próximos do hospital universitário.
A cerimônia está marcada para as 13h, com presença de várias autoridades, e acontece após decisão judicial, que autorizou a posse do imóvel, onde hoje funciona a faculdade Ferlagos, que poderá continuar a ministrar seus cursos pelos próximos 18 meses ou fazer sua instalação noutro local.
Em seu novo campus em Cabo Frio a UERJ oferecerá 40 vagas para o curso de Medicina, 50 para Geografia, e 50 para Ciências Ambientais, lembrando que o 1º vestibular está marcado para o próximo dia 4 de dezembro.
“Para quem vai fazer medicina, a universidade fica bem próxima do HURHC, que pertence à UERJ e é onde os estudantes terão as aulas práticas”, reforçou o município.
Diretor-geral do HURHC, aberto em dezembro de 2021, Francisco Barbosa revelou que a expectativa é grande para o início dos cursos, principalmente Medicina, reforçando o apelo social e a repercussão do curso na sociedade.
“Iniciar este empreendimento com o Hospital Universitário Reitor Hesio Cordeiro não deixou de ser uma decisão corajosa. Em geral, inicia-se o funcionamento do curso e, mais tarde, cerca de 2 ou 3 anos depois, procura-se alocar alunos e professores dentro de hospitais da região. Ao inverter essa lógica, a UERJ está proporcionando uma grande oportunidade de exercitarmos, ao máximo, o cuidado com o foco no paciente, e não na doença, ou no ensino, ou na pesquisa ou na tecnologia. Todos muito importantes, mas o que justifica essencialmente a criação de um hospital são as necessidades de saúde da população. E quando o aluno chegar ao HURHC e verificar que toda a atenção estará voltada para o cuidado do paciente, e por extensão de sua família, ele terá a oportunidade de aprender a cuidar da pessoa humana, e não ser mero ‘aplicador acrítico de protocolos’ ou se perder na abstração da teoria das doenças”, explicou Francisco Barbosa.