Começa a 1ª etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado do Rio
A primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa começou nesta nessa segunda-feira, dia 1º, no Estado do Rio de Janeiro.
Todos os bovinos e bubalinos devem ser vacinados, independentemente da idade, até o fim deste mês.
De acordo com o governo do estado, o objetivo é imunizar 2,6 milhões de animais, atendendo à meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
É importante ressaltar que a vacinação é obrigatória e os pecuaristas devem enviar a declaração de vacinação ao Núcleo de Defesa Agropecuária do seu município até o dia 31 de maio.
Para comprovar a vacinação, os pecuaristas devem enviar uma foto ou cópia do formulário da declaração preenchido e da nota fiscal para o Núcleo de Defesa mais próximo.
“Esperamos manter os índices de vacinação alcançados nas últimas etapas. O criador tem um compromisso com a sanidade dos seus animais e vem atendendo a legislação de forma adequada”, disse o superintendente de Defesa Agropecuária, Paulo Henrique de Moraes.
Para realizar a vacinação, o produtor deve adquirir os frascos da vacina em revendas autorizadas, mantê-los entre 2° C e 8° C até o momento da utilização, e ficar atento às seguintes instruções:
- Adquirir as vacinas em lojas autorizadas;
- Transportar em caixa de isopor com gelo;
- Aplicar 2 ml na tábua do pescoço;
- Preencher toda declaração de vacinação;
- Enviar a declaração e nota fiscal diretamente em um dos Núcleos de Defesa Agropecuária do seu município, via email ou preencher o formulário disponível no site da Secretaria de Agricultura.
Para ter acesso aos emails e endereços dos núcleos de Defesa Agropecuária basta acessar este link.
Saiba mais sobre doença
A febre aftosa é uma doença de notificação obrigatória, conforme o Código Sanitário para Animais Terrestres da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e a Instrução Normativa nº 50/2013 do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).
Ela é causada por um vírus altamente contagioso, com impacto econômico significativo, acometendo principalmente os animais de produção como bovinos, suínos, caprinos, ovinos e outros animais.
A doença é raramente fatal em animais adultos, mas pode causar mortalidade entre os animais jovens.
O vírus é encontrado em todas as secreções e excreções do animal infectado e pode ser transmitido pelas vias direta (contato entre animais, aerossóis e suas secreções e excreções, sangue e sêmen) ou indireta (água, alimentos, fômites, trânsito de pessoas, equipamentos, materiais, veículos, vestuários, produtos, alimentos de origem animal), entrando no organismo por inalação, ingestão ou abrasão de pele ou mucosas.