Delegada Carla Ferrão, de Rio das Ostras, afirma que caso chocou a região não ficará impune
A Polícia Civil de Rio das Ostras divulgou novas informações sobre o caso da mulher presa nessa terça-feira, 25, suspeita de assassinar o próprio filho de 7 anos, que seria vítima de maus tratos e agressões físicas.
Identificada como Juliana Wagner Ramos, moradora do bairro Mirante da Lagoa, em Macaé, a mulher não seria mãe biológica e sim a “guardiã legal” da criança, um menino de 7 anos, segundo nova informações da 128ª Delegacia de Polícia Civil (128ª DP), que investiga o caso.
A prisão aconteceu nessa terça-feira, 25, depois que exames realizados no corpo da criança pelo Posto Regional de Polícia Técnico-Científica (PRPTC), de Macaé, identificaram diversas lesões por ações contundentes com hematomas recentes e antigos.
A ação da prisão foi coordenada pela delegada titular da 128ª DP, Carla Ferrão, juntamente com o delegado adjunto, Mauro Gonçalves, depois que o PRPTC de Macaé reportou o óbito suspeito de uma criança de 7 anos, ainda na terça-feira.
Em vídeo gravado após a prisão da mulher, a delegada Carla Ferrão prometeu justiça, afirmando que o crime não ficará impune, e reforçou a importância da participação da população com denúncias para evitar outros casos de crueldades cometidas contra crianças.
“A crueldade praticada contra essa criança não ficará impune. A autora foi presa em flagrante pelos crimes de maus tratos com resultado morte, e responderá à Justiça pela brutalidade cometida. A Polícia Civil segue firme na apuração desse caso, reforça que toda violência contra criança é inadmissível. O silêncio pode custar vidas. Então, reforçamos à população que denuncie. É um dever de todos a segurança de nossas crianças”, disse Carla Ferrão.
