Dia Laranja com abordagens na Rodoviária Roberto Silveira

Dia Laranja com abordagens na Rodoviária Roberto Silveira

Equipes da Subsecretaria Municipal de Políticas para Mulheres orientaram sobre mecanismos de enfrentamento à violência contra mulheres e meninas e distribuíram presentes

Na edição do Dia Laranja deste mês, equipes da Subsecretaria Municipal de Políticas para Mulheres e do Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) Mercedes Baptista estiveram na Rodoviária Roberto Silveira, no Centro, na manhã desta sexta-feira (24), em uma ação de abordagem às mulheres que passavam pelo local. O objetivo é fortalecer as ações de conscientização e passar orientação sobre os mecanismos de enfrentamento à violência contra mulheres e meninas. Cada mulher abordada recebeu um par de brincos e os contatos dos equipamentos de proteção.

Ações como a desta sexta vêm sendo realizadas desde o ano de 2021. A subsecretária da pasta, Layla Tavares, fala da importância da iniciativa. “É importante estar conscientizando e alertando as pessoas sobre o enfrentamento à violência. A gestão Wladimir Garotinho teve um olhar justamente para essa questão, criando uma pasta voltada para desenvolver políticas públicas para a mulher e o Centro Especializado de Atendimento à Mulher, que atende vítimas de violência. Em média, realizamos 125 atendimentos por mês. De 2021 até agora, foram 3.144 atendimentos realizados. Nossos equipamentos trabalham em conjunto com a Patrulha Maria da Penha, com os Creas (Centros de Referência Especializados em Assistência Social) e com a Delegacia Especializada da Mulher (Deam), fortalecendo nossa rede de enfrentamento”, disse.

Ana Carolina da Silva, que passava pela rodoviária, foi uma das mulheres que recebeu orientação. “É extremamente importante essa ação. Todas nós estamos suscetíveis a passar por uma situação complicada e às vezes não sabemos como denunciar. Mas é necessário saber como denunciar e denunciar para que isso não ocorra mais e evitar que outras mulheres venham a sofrer algum tipo de violência”.

A jovem Jamile Rangel, sabe da importância de estar atenta aos sinais e, principalmente, de denunciar. “Acho imprescindíveis essas ações. A mulher precisa saber que precisa e tem como ser protegida. Muitos homens acham que podem fazer conosco o que quiserem, e não é assim. Já passamos dessa fase, conseguimos com muita luta um pouco de independência nesse mundo e não há mais lugar para homens autoritários, nem para os que pensam que podem nos tratar como objetos. Precisamos saber nos proteger e proteger as outras mulheres. Juntas somos mais fortes”.

Galvão

Galvão