Grand Prix é encerrado na Praia dos Cavaleiros
O Grand Prix Ana Botafogo encantou o público com muita dança e emoção, nas 170 coreografias apresentadas ao longo do evento realizado, durante quatro dias, na orla da Praia dos Cavaleiros. Foram, ao todo, 33 escolas que se apresentaram, vindas de diferentes cidades do país. A programação terminou neste domingo (15) e contou com o apoio da Prefeitura de Macaé.
O evento teve a realização da empresa MQD (Mais que Dança), da bailarina Ana Botafogo, que tem mais de 40 anos de carreira e é uma referência no cenário da dança no país e no exterior. Além da dança, moradores e turistas tiveram a oportunidade de apreciar a boa gastronomia oferecida pelo município e, ainda, o artesanato local.
O público presente no domingo teve a oportunidade de prestigiar a desenvoltura, por exemplo, das bailarinas Ana Luiza Paiva (Paysat); Lídia Tomé (Princesa Florine); Pâmela Martins (Paquita) e a apresentação da coreografia “Sangrando”, do grupo de bailarinas da coreógrafa Gisele Mendes, que encantou o público presente.
A técnica em segurança, Ana Paula Ávila, conta que foi ao evento sozinha, diz que gostou muito da iniciativa, principalmente pelo fato de ser realizada ao ar livre. “Moro em Macaé há três anos e é a primeira vez que vejo um evento desses, de dança, para todos que estão passando no local para assistir”, comentou.
A petroleira Marcela Alcântara, que reside em Macaé há um ano, também gostou do evento. “A escolha de fazer o evento na orla dos Cavaleiros, principalmente de ballet, onde muitos não têm a oportunidade de ir até ao teatro, foi muito boa. Isso é democratizar a dança”, elogiou.
Além da dança, a criançada se divertiu com a Cia Chirulico que, com 10 anos de atuação em Macaé, arranca risos e aplausos de crianças, jovens e adultos. O grupo é formado pelo casal Aline Barbosa e Anthony Brito e, ainda, o filho Vicente Barbosa, que segue os passos dos pais.“A minha mãe era palhaça em Goiás, onde eu também acompanhava o trabalho dela. Mudei para Macaé, conheci a Aline que atuava como bióloga e ela também se encantou com o que fazia, deixou a carreira e hoje, seguimos fazendo a arte da palhaçaria pela cidade e o meu filho segue o mesmo caminho, desde pequeno”, contou.