Jiboia encontrada dentro de casa em Cachoeiras

A equipe responsável pela Área de Proteção Ambiental (APA) da Bacia do Rio Macacu, uma unidade de conservação gerenciada pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), realizou na última semana a soltura de uma jiboia (Boa constrictor).

O réptil foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros dentro de uma casa localizada no centro de Cachoeiras de Macacu, no interior do Rio.

Segundo os agentes, antes de ser devolvido ao seu habitat natural, o animal passou por uma avaliação médica.

Philipe Campello, presidente do Inea, falou sobre essa soltura em Cachoeiras:

Ações como essa ressaltam a importância da colaboração da população e do trabalho integrado com outros entes para que possamos atuar em prol da conservação da fauna fluminense de forma bem-sucedida.

Vale ressaltar que as jiboias são serpentes não venenosas, conhecidas pelo seu tamanho impressionante, podendo atingir até 4 metros de comprimento.

Elas possuem hábitos principalmente noturnos, mas também podem ser avistadas durante o dia enquanto procuram abrigo.

O Inea alerta que, ao encontrar animais silvestres em áreas públicas, é importante não se aproximar e contatar a equipe responsável pela unidade de conservação mais próxima ou acionar o Corpo de Bombeiros.

A APA da Bacia do Rio Macacu tem cerca de 19 mil hectares e abrange partes dos municípios de Cachoeiras de Macacu, Itaboraí e Guapimirim.

Sua criação tem como objetivo proteger a Faixa Marginal de Proteção (FMP) da Bacia do Rio Macacu, que é o principal afluente da Baía de Guanabara.

As cobras mantêm um papel fundamental para o ecossistema. A falta desses animais pode causar uma superpopulação de outras espécies, como de roedores, por exemplo.