Macaé é a cidade que mais ganhou posições no ranking de competitividade

Macaé é a cidade que mais ganhou posições no ranking de competitividade

A geração de emprego e a atração de investimentos reforçam o desenvolvimento econômico que coloca Macaé como a cidade que mais ganhou posições no ranking de competitividade no Brasil. A liderança está na segunda edição do Ranking de Competitividade dos Municípios, estudo realizado pelo Centro de Liderança Pública, divulgado nesta semana e que visa ser uma ferramenta para cidadãos avaliarem e cobrarem de forma eficiente o desempenho dos formuladores de políticas públicas. Macaé (RJ) ganhou 131 posições.- Macaé como o município que mais ganhou posições no ranking de competitividade no Brasil mostra que o cenário positivo criado pelo governo com o incentivo para a expansão do potencial energético, com a desburocratização dos processos de emissão de Alvará de Construção e o reaquecimento das atividades econômicas está no caminho certo – comentou o prefeito Welberth Rezende.
Atrás de Macaé, entre os municípios que mais ganharam posições no ranking geral, estão Ji-Paraná (RO), Ourinhos (SP), Araucária (PR) e Mairiporã (SP). No Estado, Macaé ficou na quarta posição. A segunda edição do Ranking de Competitividade dos Municípios analisa o total de 411 municípios brasileiros (7,38% do universo de municípios), representando os municípios do país com população acima de 80 mil habitantes de acordo com a estimativa do IBGE para o ano de 2020. 

De acordo com o prefeito, a diversificação do desenvolvimento de negócios, com o avanço do agroeconomia, a iminente construção de um centro de abastecimento de produtos hortifrutigranjeiros e toda a base que o governo municipal oferece, com R$ 1 bilhão de investimento e 40 obras em andamento, fornecem o ambiente para mais esta liderança de ranking para a cidade.

Macaé avança em indicadores e sobe 131 posições

Macaé, na 133ª colocação no país, ganhou 131 posições após a ascensão nas dimensões instituições (+175 posições) e sociedade (+116 posições). A segunda edição do Ranking de Competitividade dos Municípios é composta por três dimensões, detalhadas em 13 pilares, compostos por 65 indicadores no total.

A dimensão “Instituições”, em que Macaé elevou 175 posições, é composta por 2 pilares: “Sustentabilidade fiscal” (contendo 4 indicadores) e “Funcionamento da máquina pública” (contendo 6 indicadores). A colocação de Macaé quando analisada a Região Sudeste foi a 84ª.

O presidente da Comissão de Consulta Prévia da Prefeitura de Macaé, o Procurador Geral, Fabiano Paschoal, lembrou que no ano passado a comissão analisou 190 processos para a abertura de grandes, médios e pequenos negócios em Macaé. “A desburocratização dos processos de licenciamento permite uma análise mais rápida, embora criteriosa, para a abertura de novos empreendimentos como cursos de inglês, novas termelétricas, supermercados e outros”, ressaltou.

Acessos à saúde e à educação são alguns indicadores

A segunda dimensão, “Sociedade”, em que Macaé progrediu 116 posições, é composta por 6 pilares: “Acesso à saúde” (contendo 4 indicadores), “Qualidade da saúde” (contendo 5 indicadores), “Acesso à educação” (contendo 6 indicadores), “Qualidade da educação” (contendo 4 indicadores), “Segurança” (contendo 5 indicadores), “Saneamento” (contendo 7 indicadores) e, por fim, “Meio ambiente” (contendo 5 indicadores).

A organização é fruto de ampla análise da literatura sobre competitividade, estudos de benchmarks, rodadas de conversas com especialistas e reflexão ao longo do projeto sobre quais são os temas fundamentais para se analisar a competitividade a nível municipal no Brasil.

O Centro de Liderança Pública tem o propósito de alcançar um entendimento mais profundo e abrangente dos maiores municípios do país; incentivar a competição positiva entre os municípios, entendida como a busca dos agentes no município por melhorar o fornecimento de serviços públicos e atrair empresas e possibilitar uma comparação simples, direta e concisa, entre localidades, de uma série de atributos institucionais, sociais e econômicos que são comumente de difícil mensuração e avaliação.

Segundo o Centro de Liderança Pública, o estudo leva ao público uma ferramenta simples e objetiva que paute a atuação dos líderes públicos brasileiros na melhoria da competitividade e da gestão pública local. “Ao mesmo tempo, o Ranking de Competitividade dos Municípios se configura como uma ferramenta bastante útil para o setor privado balizar decisões de investimentos produtivos, ao estabelecer critérios de atratividade em bases relativas entre os municípios, de acordo com as especificidades de cada projeto de investimento”, consta. 

Galvão

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