Mais Médicos: Nova Friburgo tem 12 vagas confirmadas do programa federal
O Ministério da Saúde divulgou, na segunda-feira, 22, o resultado da adesão dos municípios brasileiros ao edital do Programa Mais Médicos. Nova Friburgo, de acordo com a prefeitura, foi contemplada com as 12 vagas solicitadas, número máximo de médicos previsto pelo programa para cada município. Caso sejam preenchidas todas as vagas, os novos profissionais se juntarão aos 17 do Ministério da Saúde, que hoje atuam nas unidades do programa Estratégia de Saúde da Família (ESF), no município.
As inscrições para os profissionais interessados em atuar no programa começam na sexta-feira, 26 e prosseguem até a próxima quarta-feira, 31, no link disponível no site do Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, a prioridade inicial é para a convocação de profissionais brasileiros formados no país. Médicos formados no exterior, sejam eles nascidos no Brasil ou estrangeiros, também serão convocados, mas nas vagas remanescentes.
O salário oferecido é de R$ 12.386,50 e o contrato é de 48 meses prorrogáveis pelo mesmo período. Entre os benefícios estão, a licença maternidade de seis meses e paternidade de 20 dias, especialização em medicina da família e comunidade e a possibilidade de mestrado em saúde da família. Ao todo, serão 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios no país. O Estado do Rio de Janeiro tem 253 vagas.
Município recebeu médicos do programa em 2014
A primeira vez que Nova Friburgo recebeu profissionais do programa Mais Médicos, foi em abril de 2014, quando 16 médicos cubanos, que curiosamente compunham oito casais, chegaram ao município para atender a população. Eles ficaram aqui até novembro de 2018, quando o Governo de Cuba deixou o programa e os profissionais tiveram que voltar para seu país de origem.
Aqui, eles atuaram em várias ESFs, em 16 equipes que foram formadas e também no posto de saúde Tunney Kassuga, no bairro Olaria. A estimativa de atendimento, na época, era de 64 mil pessoas, pois é possível atingir entre três e quatro mil habitantes por médico a cada ano. Eles cumpriam 32 horas semanais nos postos de saúde, mais oito horas de estudo. E ainda faziam visitas domiciliares, uma vez por semana, a pacientes cadastrados pelos agentes comunitários.