NUPEM/UFRJ lança pesquisa para escolher habilitações de novo curso de Biomedicina
A doação de um terreno da Prefeitura de Macaé para o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (NUPEM), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), já começou a dar os primeiros frutos para a cidade nesse início do ano.
Na oficialização da doação da área vizinha ao NUPEM/UFRJ, no último dia 16, o próprio prefeito de Macaé, Welberth Rezende (CIDADANIA), juntamente com representantes da instituição, já havia anunciado a ampliação de laboratórios de pesquisa e da oferta de cursos no município.
Nessa segunda-feira, 23, o NUPEM/UFRJ lançou uma pesquisa online para que a população de Macaé e da região possa opinar sobre as possíveis habilitações para o novo curso de Biomedicina que será instalado na unidade.
A prefeitura lembra que ampliação do NUPEM/UFRJ, localizado no bairro São José do Barreto, será possível a partir da doação do terreno, declarado de utilidade pública, possibilitando a ampliação do Laboratório de Pesquisas de Doenças Emergentes e Negligenciadas.
“Com a pesquisa, o NUPEM pretende identificar áreas de atuação do profissional biomédico mais relevantes com foco no interesse regional”, explicou o município.
Para participar da pesquisa, os interessados devem preencher um formulário disponível no link, forms.gle/gEfGYLFNkorquApS8, com nome e e-mail, e marcar a habilitação que considerar mais necessária entre as opções de Biomedicina Estética, Biologia Molecular, Histotecnologia Clínica, Reprodução Humana, e Toxicologia.
“A Biomedicina Estética promove o bem-estar físico e estético e realiza procedimentos preventivos do envelhecimento fisiológico do organismo; a Biologia Molecular atua na coleta, na análise, na interpretação, na emissão e na assinatura de laudos e pareceres técnicos via análise de DNA; a Histotecnologia Clínica utiliza conhecimentos e habilidades para a confecção e seleção das melhores amostras de tecidos biológicos e detecção de doenças, condições e anormalidades dos tecidos; a Reprodução Humana realiza a manipulação de gametas (oócitos e espermatozóides) e pré-embriões; e, por fim, a Toxicologia estuda evidências que permitem a identificação da presença de substâncias químicas (agente tóxico) na investigação criminal”, detalha a prefeitura.
É expectativa do governo e da própria instituição é de que, com a ampliação, o NUPEM poderá estender atividades de pesquisa do coronavírus, da zika, da chikungunya, da varíola do macaco, e de protozoários, entre outras.
Além dos avanços nos campos de pesquisa, a ampliação do NUPEM também permitirá maior oferta de cursos de formação continuada e qualificada dos alunos da UFRJ e de outras universidades sediadas na região, principalmente nas áreas de saúde e ciências biológicas, além da formação de mais mestres e doutores.
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