Prefeitura de Macaé atua para contenção do mar na Fronteira

A Prefeitura de Macaé vem intensificando as ações de força-tarefa no bairro Fronteira. Estão sendo realizados trabalhos de recuperação do quebra-mar e de remoção das famílias que residem nas áreas mais críticas.Na manhã desta quarta-feira (11), o prefeito Welberth Rezende acompanhou o trabalho de contenção na área a beira-mar realizado pela equipe da Comissão de Pronta Ação.“A prioridade é garantir a segurança das famílias e assegurar também que as pessoas em situação de risco sejam realocadas com segurança”, disse o prefeito.

De acordo com o secretário de Infraestrutura, Santiago Borges, o trabalho na área tem como foco conter a força do mar. As ações estão acontecendo num trecho de aproximadamente 150 metros de extensão da orla . “Além da colocação de pedras para ampliação do muro de contenção, funcionários estão atuando para refazer alguns pontos danificados pela ressaca do mar no início do mês”, explicou.

Ele ressaltou, que dois engenheiros estão assistindo os serviços, um no processo de construção do muro de contenção e outro no acompanhamento da demolição das casas interditadas, pela Secretaria Adjunta de Defesa Civil e desocupadas pelos proprietários.

O secretário da Casa Civil, Luciano Diniz, ressaltou o trabalho contínuo de vários setores da prefeitura no bairro, que há alguns anos já se caracterizou alguns pontos como área de risco. “O governo vem promovendo ações conjuntas por conta da forte ressaca que atingiu a área. A Prefeitura, através da Comissão de Pronta Ação e da colaboração do presidente da Associação de Moradores, Manoelson de Oliveira, esta dando alternativas a essas famílias que estão sendo retiradas de suas residências, que inclusive, estavam seladas há anos pela Secretaria de Defesa Civil, com risco de desabamento”, frisou.
Sensibilização – As secretarias envolvidas na Comissão de Pronta Ação estão atuando juntamente com a Secretaria Adjunta de Defesa Civil, numa força-tarefa no atendimento de 26 famílias. “Estamos atendendo de forma prioritária essas famílias, visando fazer a remoção das pessoas, dessa poligonal de risco, da Fronteira, que vai da Travessa um até sete, de acordo com os últimos eventos de maré que ocasionaram a ressaca”, falou o secretário Adjunto de Defesa Civil, Joseferson Jesus.

Com a retirada das famílias para abrigo e aluguel social, já foram realizadas 11 mudanças e cinco demolições, mas as equipes ainda estão sensibilizando as famílias para que deixem a área de risco. “Estamos buscando o convencimento das famílias, para que de forma voluntária deixem seus imóveis, com apoio das equipes das Secretarias de Habitação e a de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos”, disse Joseferson.

A prefeitura conta com toda estrutura social para amparar essas famílias, com oferta de abrigo temporário, aluguel social, transporte para mudança e, se for de opção do morador, ir para a casa de parentes.

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