Vistoria no Canal do Itajuru visa remoção de embarcação naufragada para melhorar segurança náutica em Cabo Frio

Vistoria no Canal do Itajuru visa remoção de embarcação naufragada para melhorar segurança náutica em Cabo Frio

O secretário de Turismo de Cabo Frio, Davi Barcelos, acompanhado de representantes da Capitania dos Portos, percorreu o Canal do Itajuru para inspecionar a área em torno da embarcação naufragada Moura Rio. O objetivo da vistoria foi planejar a remoção da embarcação, que ocorreu devido à necessidade de melhorar a navegabilidade e a segurança no canal, que conecta a Laguna de Araruama ao oceano.

Há cinco anos, a embarcação naufragou nas proximidades da Ilha do Japonês, e agora será retirada por meio de uma ação integrada entre diversas secretarias municipais, a Marinha do Brasil e os técnicos responsáveis. Antes da vistoria no local, os representantes da prefeitura e dos demais órgãos envolvidos se reuniram na sede da Secretaria de Turismo para alinhar todos os detalhes operacionais.

Davi Barcelos, secretário de Turismo, ressaltou a importância dessa ação para o ordenamento náutico de Cabo Frio, uma das prioridades da gestão municipal.

“Quero agradecer a todos os agentes envolvidos, que foram fundamentais para que essa iniciativa se concretizasse. A remoção da embarcação trará impactos positivos para o fluxo das embarcações e para a segurança da navegação no nosso canal. Após a reunião, consideramos essencial realizar uma inspeção no local. Não podemos permitir que embarcações sejam abandonadas de forma irresponsável. Nossa meta é que essa ação sirva de exemplo, promovendo mais segurança e melhores condições para a navegação, além de contribuir positivamente para o turismo da cidade”, destacou o secretário.

Por sua vez, o secretário de Meio Ambiente, Saneamento e Clima, Jailton Nogueira, enfatizou os impactos ambientais provocados pela presença da embarcação naufragada e a necessidade urgente de sua remoção. “A retirada do barco envolve questões que transcendem a segurança náutica. A decomposição da madeira e do ferro libera substâncias que não são naturais ao ecossistema, além de atrair fauna marinha e comprometer a biodiversidade. A embarcação também diminui a navegabilidade do canal, tornando o tráfego de embarcações mais perigoso. Portanto, sua remoção é fundamental para a preservação ambiental e para garantir a segurança náutica na região”, concluiu Nogueira.

Galvão

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