Norte Fluminense vai gerar mais de três usinas de Itaipu de energia

Norte Fluminense vai gerar mais de três usinas de Itaipu de energia

Levantamento feito pela Firjan registrou um total de 38 projetos de geração de energia em apenas quatro cidades da região – mais da metade deles já em operação, em obras ou licenciados – e que vão consolidar o Norte Fluminense como a Capital da Energia do país nos próximos anos.

São termelétricas, usinas eólicas, solares e de hidrogênio que, juntos, terão capacidade de gerar o equivalente a mais de três hidrelétricas de Itaipu, a maior do Brasil e uma das maiores do mundo.

“A reunião dessas informações é importante para demonstrar ao mercado de petróleo e gás e aos investidores em geral, as diversas oportunidades vigentes no Norte Fluminense”, argumenta o presidente da Firjan Norte Fluminense, Francisco Roberto de Siqueira (foto).

Ainda de acordo com Siqueira, os dados são importantes também para que, junto aos agentes públicos, sejam buscadas as melhorias que a região tanto precisa para se desenvolver, e contribuir cada vez mais com a produtividade do país, do estado e dos municípios, diminuindo, também, a dependência dos royalties de petróleo.

“Nossos esforços como Governo tem sido no sentido de reconstruir a cidade, investir em infraestrutura e oferecer condições ainda melhores para que Macaé se torne a Capital da Energia no Brasil”, frisa o prefeito de Macaé, Welberth (Cidadania).

Ao todo, são 19 termelétricas, nove usinas eólicas offshore e sete usinas solares, além de outras duas de hidrogênio e uma eólica, capazes de gerar 49,22 GW – mais que o triplo, portanto, da usina de Itaipu (14 GW). Do total de 38 projetos, quatro já estão em operação: a usina eólica de Gargaú, em São Francisco; e as termelétricas Norte Fluminense I, também em São Francisco, a GNA I, em São João da Barra, e a Termomacaé, em Macaé.

Outros 16 estão em obras ou licenciados. Dois deles têm previsão de começarem a operar dentro de até cinco anos – ou seja, até 2027 a região contaria com seis projetos em operação, gerando 5,31 GW. Esta energia equivale à usina de Churchill Falls, a maior do Canadá e a maior hidrelétrica subterrânea do mundo.

Galvão

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