Quissamã supera meta nacional de vacinação contra polio

Quissamã supera meta nacional de vacinação contra polio

Quissamã atingiu a marca de 96,64% de vacinação da poliomielite, superando a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 95%. Nas últimas semanas, a Secretaria Municipal de Saúde se antecipou e traçou ações prioritárias com o engajamento dos gestores de saúde e da sociedade civil, com apoio da Secretaria de Educação com busca ativa nas creches. Como resultado, Quissamã vacinou 1.382 crianças, um dos primeiros municípios do Norte Fluminense a bater a meta do Governo Federal.

“Estamos muito felizes em alcançar a cobertura vacinal contra poliomielite em Quissamã. Um trabalho realizado pelas equipes das Unidades de Saúde da Família e Coordenação de Imunização, com muita dedicação e comprometimento. Agradecemos a todos os pais e responsáveis que têm papel fundamental na proteção e vacinação das crianças”, declarou a subsecretária de Saúde, Sabrine Pereira.

A coordenadora do Programa de Imunização, Natália Villaça, destaca o engajamento dos pais e responsáveis na promoção da saúde das crianças e fez questão de enaltecer a equipe da Estratégia de Saúde da Família. A profissional reforça a orientação aos pais.

“O objetivo principal do Programa é oferecer as vacinas necessárias para todas as crianças do nosso município, tentando alcançar o máximo de coberturas vacinais possíveis. Caso alguém esteja em atraso, leve seu filho, sobrinho, afilhado, à Unidade de Saúde da Família mais próxima de casa e atualize”, disse.

O resultado é comemorado em relação aos números do país. O Ministério da Saúde fez um alerta reforçando a orientação de que pais e responsáveis vacinem as crianças contra a poliomielite. Segundo dados do Ministério, a campanha de vacinação que ocorreu entre agosto e setembro deste ano vacinou menos de 70% do público-alvo, composto por crianças de zero a cinco anos. A meta de imunização precisa ser batida em todo o país.

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, e que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes e secreções eliminadas pela boca de pacientes. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

Galvão

Galvão